domingo, 22 de maio de 2011

São os olhos que tudo vê. No fim é tudo liberdade. Há o apego, há o sonho, há o choro... na verdade não há nada. Se antes era o coração que sentia, hoje é a cabeça que bate, e fala por si, e opina em cada sensação percorrida pelo corpo. Por dentro é tudo oco, ocupado por pensamentos invisíveis. Não há o que entender, há o que sentir e o que viver.

O único que poderia me parar não existe, ele paira sobre cada pessoa trazendo consigo a falsa esperança de peitos cheios e sorrisos sentados a mesa. É como uma cabine telefônica, existe apenas uma ligação possível de se fazer, e o número está ocupado. Então espera-se pacientemente a voz do outro lado, a voz que nunca vai chegar pois o fio foi cortado. E cansado de esperar joga-se ao encontro do destino, e agora esse é o caminho que te faz seguir.

2 comentários:

Murilo disse...

E isso não foi o que você buscava há tempos?

Huli de Paula Balász disse...

nosssa moooooooooooo
*que lindoooo!!!
*vc escreve muito poeticamente!
*parabens!