domingo, 28 de agosto de 2011

dez em dois

É assim toda noite. O corpo descansa e a cabeça não para.
São pedaços de lembranças desses dois últimos anos que insistem em aparecer. Dois anos em tempo, dez em amadurecimento.
Se em um aprendi o significado do que é amar alguém, agora me pergunto todos os dias se isso realmente existe.
Se em um dependia desse "amor", hoje não dependo de mais nada.
Em um ano eu duvidava de mim, do que eu acreditava, e me viciava cada vez mais em um alguém. Agora eu vejo que eu realmente posso chegar aonde eu quiser. E que vicios deixam saudades, deixam pedaços. Mas passam.
Falta de alguém traz liberdade. Liberdade sem ninguém traz o vazio.
Eu tento fugir, tento não acreditar, mas todo dia me pergunto quando vou sentir aquilo novamente. E como eu gostaria!
Já passou das quatro da manhã e eu senti o seu cheiro de novo...

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